Parece um processo altamente tecnológico, mas apenas envolve… plantas. As espécies vegetais absorvem e retêm carbono conforme o seu tamanho, fase de crescimento e ciclo de vida. É através da fotossíntese que plantas, como árvores, absorvem CO2 e emitem oxigénio. A existência de florestas – naturais ou bem geridas – contribui por isso para o arrefecimento de áreas urbanas, para o enriquecimento de áreas agrícolas e para sustentabilidade do planeta.

As mudanças climáticas estão na ordem do dia pelas piores razões: o aumento da temperatura e dos fenómenos climáticos extremos está a espalhar-se por todo o mundo. Por isso importa lembrar a importância das árvores no sequestro de CO2 e no armazenamento feito pelos produtos gerados a partir da madeira, caso seja essa a sua finalidade.

O  relatório Emissions Gap Report 2023: Broken Record – Temperatures hit new highs, yet world fails to cut emissions (again) confirma que as temperaturas no mundo estão a aumentar relativamente aos níveis pré-industriais. E o papel das florestas é mais importante do que nunca. Estima-se, de acordo com o site florestas.pt, que o CO2 removido pela floresta à escala global tenha rondado os 15,6 mil milhões de toneladas (gigatoneladas ou Gt) de CO2 por ano, entre 2001 e 2019. À escala global, as  florestas armazenam entre 662 e 861 gigatoneladas de carbono.



O papel da MAPFRE na redução de CO2
 

Em 2023, a MAPFRE em Portugal compensou a emissão de 1021,97 TonCo2, correspondente à sua pegada de carbono nesse ano, através do Projeto de Recuperação Ecológica e Paisagística desenvolvido pela Associação Cabeço Santo na zona da Serra do Caramulo, altamente degradada pela exploração intensiva de madeira e invasão de espécies exóticas.

Com 26 terrenos onde está a ser feito um trabalho de recuperação ecológica, a MAPFRE tem como objetivo prioritário ser parte ativa da necessária e urgente transformação para uma economia baixa em carbono e alinhada com o compromisso da União Europeia: alcançar a neutralidade climática até 2050. Para ser uma empresa neutra em carbono, a companhia reconhece a sua pegada de carbono atual e identifica estratégicas a curto, médio e longo prazo para a reduzir e compensar. Por isso, integra a sustentabilidade no desenvolvimento do seu negócio de forma transversal e gradual, com foco em:

  • Gerir a pegada ambiental e apoiar o desenvolvimento da economia circular;
  • Até 2026, chegar à neutralidade carbónica em 15 países onde está presente e a 100% dos países em 2030;
  • Desenvolver políticas inclusivas, apoiar a educação financeira e promover maior acessibilidade ao seguro;
  • Promover uma melhor governança corporativa, com maior transparência e cuidado com a pegada social;
  • Desenvolver uma gestão comprometida com todas as partes interessadas, com produtos, investimentos e subscrição mais alinhados com os ODS;
  • Prestadores e carteira de investimentos certificados com critérios ESG.
     

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