Lançamento do último volume: História Cultural Contemporânea 1808-2000 com o apoio da Fundación MAPFRE



Este é o último volume da coleção História Contemporânea: Portugal – 1808-2000, coordenada por António Costa Pinto e Nuno Gonçalo Monteiro.




 

História Cultural Contemporânea: Portugal: 1808-2000 nasce de um projeto idealizado pela Fundación MAPFRE e publicado pela editora Objectiva entre 2013 e 2015, A História Contemporânea de Portugal: 1808-2010. Ao longo de 10 volumes (cinco cronológicos e cinco temáticos), mais de vinte autores debruçaram-se, nestas versões revistas dos textos originais, sobre os aspetos mais marcantes da vida contemporânea do país: a política, a economia, a sociedade, a diplomacia e a cultura.

Com a publicação deste último volume, dedicado à história da cultura portuguesa contemporânea, em 2024, conclui-se o projeto conjunto da Fundación MAPFRE e da editora Objectiva, com organização de António Costa Pinto e Nuno Gonçalo Monteiro.

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Lançamento último volume - Livraria Buchholz
António Costa Pinto, Nuno Gonçalo Monteiro e Eurídice Gomes (Penguin Random House)


Esta coleção pretende chegar a um público mais jovem, diverso e abrangente, com uma estrutura e escrita mais simples e apelativa, saindo da estrutura tradicional mais académica.

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Sinopse do Volume História Cultural Contemporânea Portugal 1808-2000

Nos últimos duzentos anos, o panorama cultural português sofreu acentuadas mutações. O colapso do sistema mecenático da corte do Antigo Regime coexistiu com as primeiras explosões da imprensa livre e com uma intensa disputa política. O triunfo do liberalismo significou a consolidação de novas formas de difusão e expressão cultural, combinadas com o auge do romantismo oitocentista e com um relevante processo de secularização. A viragem do século pautou-se pela combinação do nacionalismo emergente com novos meios técnicos, como a fotografia, a rádio e o cinema, instrumentos da evolução em direção à cultura de massas, num cenário onde ainda persistia o analfabetismo. Mas o pluralismo dará lugar, no contexto autoritário do colapso do liberalismo, ao peso da censura na expressão artística e literária, e aos esforços para produzir uma cultura oficial e colonial do novo regime. A repressão aos intelectuais e os mecanismos censórios coexistiram com a afirmação de uma cultura de oposição em ambiente fortemente polarizado. As décadas de vida democrática posteriores a 1974 pautaram-se por tendência múltiplas, ainda difíceis de tipificar, mas sempre associadas a uma esfera comunicacional cada vez mais globalizada.

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