Com uma guerra que não acaba, uma inflação que não abranda e uma economia prestes a entrar em recessão, parece difícil dar uma mensagem otimista aos investidores.

No curto prazo, o sentimento do investidor continua pessimista, apesar das recentes subidas na maioria dos índices, até conhecermos o real efeito do aumento das taxas de juro dos Bancos Centrais e da redução de liquidez.

Subidas "jumbo" das taxas de juro de referência 

Após nova subida, a FED encontra-se com uma taxa de referência de 3% e o BCE de 2%. Esta última, divulgada por Christine Lagarde na passada quinta-feira (razão pela qual ainda não está refletida no quadro abaixo).

Esta é a taxa de juro que os bancos de cada país têm de pagar caso peçam dinheiro emprestado do seu banco central.

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Fonte: EXPANSION  27-10-2022
 

Os aumentos das taxas são positivos para o sistema bancário e isto já começa a ser visível nos resultados do 3º trimestre, apresentados pelos principais bancos americanos. É necessário ver como podem afetar a desaceleração económica e, especificamente, qual o impacto que podem ter no crédito mal parado.

Inflação inabalável

Temos ainda uma inflação que teima em não abrandar. No caso do Reino Unido, por exemplo, já está acima dos 10%, e atualmente, em muitos outros países também.
Já começamos a sentir que se trata de um drama social, pois o custo de vida sobe, mas não causa mudanças para os investidores ou para os bancos centrais, pois o que já tinham previsto está a acontecer.

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Fonte: EXPANSION setembro 2022

 

O que significa para o cliente?

Tudo isto afeta a confiança de empresas/famílias/investidores, que fica agora nos mínimos. Passamos de um otimismo talvez exagerado para um pessimismo provavelmente excessivo.

Porém, para o investidor de longo prazo, este é um contexto muito favorável para investir.

Portanto, no curto prazo, nada convida ao otimismo para justificar uma mudança de tendência. Mas este não é o cenário a médio prazo e, muito menos a longo. Em primeiro lugar, deve-se definir o conceito de “médio prazo”, idealmente considerado como um período de três anos. E neste período "podemos ser moderadamente otimista". Porquê? Porque, como os mercados de bolsa se antecipam sempre “ao que vai acontecer”, neste momento um cenário económico mau e os muitos riscos a ele associados já foram tidos em conta e, por isso já estão refletidos no preço dos títulos.

De uma forma geral, todos os ativos sem exceção estão a sofrer e isto deve-se principalmente à restrição de liquidez que se prolongará por vários meses. Assim que desapareça, em meados do próximo ano, as bolsas poderão recuperar, porque têm oportunidades de ativos interessantes e baratos aptos a valorizar.

Apesar de “toda esta tempestade”, gostaria de destacar o desempenho das nossas Soluções - MAPFRE INVESTIMENTO DINÂMICO e PPR Up, nomeadamente ao nível da qualidade da “Gestão Ativa” dos seus investimentos. Estes produtos têm claramente uma vantagem competitiva que acrescenta valor ao cliente, cujo objetivo é superar o mercado, no longo prazo.

Como os profissionais especializados da MAPFRE AM sabem analisar e conseguem aproveitar momentos como o atual para comprar ativos (empresas, setores…) a preços baixos com elevado potencial de valorização, reduzindo assim o risco de comprar empresas ou setores sobrevalorizados. E isto dá, sem dúvida a tão necessária rendibilidade, segurança e tranquilidade a quem compra.

Nós, os humanos, não somos todos iguais e lidamos com o risco e as oscilações do nosso dinheiro de forma diferente. O importante é conseguimos dormir bem de noite. O dinheiro é para nos ajudar a sentir descansados e não para entrarmos em stress.

É disto do que se trata do tão falado e importante Aconselhamento Profissional MAPFRE que só a sua Rede Comercial Especializada sabe tão bem fazer!.

 

 

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