De acordo com a APS, na última edição da sua Newsletter Seguros & Cidadania, 2024 será um ano repleto de desafios para o setor segurador.
São muitas as incertezas que ameaçam o desempenho da atividade económica e os projetos políticos de importância crítica para o setor:
- as que decorrem das tensões geopolíticas internacionais (dois grandes conflitos militares de impactos potencialmente nefastos para a economia mundial) com consequências humanas e sociais dramáticas.
- as que decorrem do próprio contexto político nacional, com eleições marcadas para o próximo mês de março.
- as que decorrem do desempenho macroeconómico internacional, em especial das economias europeias, algumas das quais em risco real de entrar em recessão, arrastando potencialmente economias periféricas como a portuguesa.
“As projeções macroeconómicas da proposta do Orçamento do Estado para 2024 estão já em causa, incluindo quanto ao ritmo de desaceleração do PIB, que pode vir a ser bem mais acentuado do que o previsto (taxas de crescimento real de 2,2% em 2023 e de 1,5% em 2024), e até quanto ao processo de desinflação, que pode neste caso vir a ser mais lento do que o previsto (4,6% em 2023 e 2,9% em 2024).
Estas circunstâncias vão, provavelmente, impactar o segmento Não Vida – que tem uma correlação positiva com o desempenho geral da economia e tem uma relação sensível com o comportamento da inflação, até por força do seu ciclo de produção invertido – bem como o segmento Vida, porque mantêm muito condicionadas as perspetivas de evolução do rendimento disponível das famílias e, logo, da sua capacidade de poupança, ainda que um ambiente de taxas de juro mais elevadas tenda a reposicionar, favoravelmente, os seus típicos produtos de capitalização”.
Fonte: Newsletter APS Seguros & Cidadania janeiro 2024
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