O Grupo MAPFRE alcançou, nos primeiros nove meses deste ano, receitas de 19.793 milhões de euros, 1,6 por cento mais que no ano anterior, e aumentou o seu volume de prémios em 1,8 por cento, atingindo os 16.857 milhões de euros.
Estes resultados têm sido marcados pelo significativo crescimento no negócio procedente do Brasil e de outros países latino americanos, pela recuperação gradual de Espanha e pela evolução positiva da atividade de resseguro e assistência, mantendo o rácio combinado em níveis excelentes (95,8 por cento). Em moeda constante, os prémios cresceram 8,3 por cento.
Os prémios do negócio Não Vida atingiram, no final de setembro, 12.553 milhões de euros (mais um por cento), enquanto o negócio Vida cresceu 4,4 por cento, para 4.304 milhões de euros. A poupança gerida cresceu 13,6 por cento, para 37.734 milhões de euros.
O lucro antes de impostos e a distribuição de lucros pelos acionistas minoritários ascendeu a 1.454 milhões de euros, 13 por cento mais, enquanto o lucro líquido foi de 673 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 1,6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao aumento da taxa de imposto, às taxas de câmbio e à maior contribuição de lucro de negócios que a companhia partilha com sócios externos. Em moeda constante, o lucro atribuível cresceu 3,7 por cento.
Os prémios da Área Regional Ibéria aumentaram 1,1 por cento, atingindo os 5.691 milhões de euros. Em Espanha, os prémios totalizaram 5.542 milhões de euros, 0,5 por cento mais que no mesmo período do ano passado. No seguro automóvel, os prémios ascenderam a 1.516 milhões de euros, com um comportamento ligeiramente superior ao do mercado. Destacamos o crescimento em Saúde, com um aumento de 7,1 por cento, mais do dobro do que cresce o mercado. No ramo Vida, os prémios aumentaram 4,3 por cento, para 1.917 milhões de euros (em comparação com um declínio de 2,7 por cento no setor), impulsionado pela significativa contribuição do canal banca, especialmente da Bankia. Os fundos de investimento e carteiras administradas, assim como os fundos de pensão, também registaram uma evolução muito positiva.
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