A sexta etapa da Volvo Ocean Race está quase a terminar. Depois de nove dias de competição, o barco “MAPFRE” atinge a metade do percurso na segunda posição, defendendo-se dos constantes ataques dos adversários. Para se ter uma ideia, menos de 25 milhas náuticas separam os seis barcos. Agora, as equipas deparam-se com as calmarias equatoriais do Norte. 

As primeiras milhas da sexta etapa mostraram que a etapa não seria nada fácil. O barco “MAPFRE” procurou logo o mar aberto por causa dos ventos mais fortes. A estratégia foi rentável para a equipa que logo assumiu a liderança da frota. Depois dos ventos mais fracos, a regata começou a ficar rápida no Atlântico Sul.

Mas a frota não dispersava e navegava em fila indiana rumo aos EUA. “Esta parte da regata é como uma prova de Fórmula 1. O carro vai na carga máxima e o peso do piloto influencia muito”. Já Xabi Fernández dizia que a etapa seria dura. “Sabíamos disso. Seria uma prova disputada milímetro a milímetro. Não sei quando vamos ter oportunidade de começar a escapar, creio que vai demorar".

Depois de 24 horas de fila indiana, o barco “MAPFRE” caiu para o centro da frota, mas sem deixar de controlar os rivais. Depois de 1.200 milhas náuticas e apenas uma direção de vento, as coisas começavam a mudar na subida da costa brasileira. A frota continuava junta. “Todos estão em contacto visual. Temos que ir milímetro a milímetro” disse Xabi.

Depois de terminar a primeira semana de navegação, o barco “MAPFRE” acelerava e subia para a terceira posição. A bordo, os atletas já começavam a planear a passagem pela Linha do Equador. “Vamos chegar com condições muito boas ao Equador. Em dois ou três dias deveremos passar as zonas de pouco vento e esse será um dos momentos mais importantes da etapa” comentou o comandante.

Mas, antes de mudar de hemisfério, os barcos vão enfrentar os Doldrums e a zona de calmaria equatorial. “Os Doldrums são imprevisíveis, mas desta vez não vemos muita calmaria por aqui. Pode diminuir um pouco o vento, mas vamos seguir o nosso rumo” comentou Xabi.

Assim, a equipa cruzou o Equador na madrugada de 28 de abril. Agora o barco “MAPFRE” e o resto da frota enfrentam as últimas 3.000 milhas rumo a Newport.

 
Faltam 25 dias para a Volvo Ocean Race chegar a Lisboa!

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